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Fiquei com minha melhor amiga

meu nome é luísa, tenho 19 anos e moro em copacabana, no rio. costumo ter relacionamentos sérios com meninos, e meu último namoro terminou há oito meses. o que aconteceu foi um fato isolado, pois não sinto vontade de namorar meninas, mas sempre tive aquela curiosidade de saber como é beijar alguma amiga minha. e aconteceu.
eu estudo pela manhã e curso o primeiro ano do segundo grau e em poucos meses que me matriculei nessa minha escola já fiz várias amizades, mas a mais significativa, a que considero como “melhor amiga” sem dúvida é a tatiana, ou tati, que é como a chamo. muitos trabalhos na escola são feitos em duplas e desde o início do ano sempre os faço com a minha amiga tati, que tem a minha idade. há alguns dias tivemos um trabalho de história geral, sobre revolução bolchevique, e marcamos uma tarde na casa dela para nos dedicar inteiramente ao assunto. como ela fica sozinha em casa o dia todo sempre vamos pra lá quando temos que estudar ou preparar algum trabalho, como este. assim que chegamos fomos logo preparando alguma coisa pra comer, pois estávamos famintas depois de uma manhã toda mergulhada no caderno. ela preparou um risoto e devoramos o prato em menos de três minutos. em seguida fomos pra sala descansar o almoço assistindo um pouco de tv. e foi aí que começou…
conversamos sobre várias coisas da escola, dos professores, das provas e, claro, dos meninos. nenhuma de nós duas gostava de ninguém em especial, e na nossa turma não havia ninguém que valesse a pena. o nosso papo foi então entrando no tópico “beijo”. ela me perguntou há quanto tempo eu não beijava ninguém e eu falei que fazia oito meses, que desde que terminei com meu último namorado eu não havia conhecido ninguém. ela me disse que não beijava há cerca de dois meses, que tinha ficado com um menino no sítio da irmã e que não namorava pra valer há mais de um ano. eu comentei então: “pois é, tati, parece que estamos totalmente abandonadas… carentes veja só amiga…rs”. rimos juntas da nossa “tragédia pessoal” e ela, como sempre fazia, deitou no meu colo, pra que eu lhe fizesse carinho nos cabelos. enquanto minhas mãos alisavam seu cabelo ela contava sobre como imaginava que seria seu namorado ideal. e quanto mais imaginava mais ela via que esse tipo de menino simplesmente não existia. foi então que para minha própria surpresa eu ousei falar algo sem pensar: ” ai tati, o único jeito da gente desencalhar é mudando a freguesia e procurar colo com alguma amiga!”. ela devolveu na mesma moeda, rindo: “bom, pelo menos nisso eu já tô tranquila, pois no colo da minha amiga é onde eu tô agora!”. olhamos uma pra outra e caímos na gargalhada. quando paramos de rir eu tentei levar o assunto a sério, sentindo que aquela seria a oportunidade de saciar minha curiosidade: “mas você ficaria mesmo com uma menina, quer dizer, beijaria na boa?”. ela respondeu sem olhar pra mim, mas com seus dedos segurando os meus: “ah, eu tenho vontade de saber como é, acho que isso não há nada de errado nisso né…”. senti então meu coração acelerar e joguei minha cartada final: “e você não quer experimentar agora?”. imediatamente ela olhou pra mim, sem sair do meu colo e sorriu docemente: “bem…rs… se for pra provar, que eu prove da boca da minha melhor amiga né…”. então sem se mexer ela fechou os olhos, me convidando para juntas provarmos uma o gosto da outra. hesitei alguns segundos e fui aproximando minha boca do rosto dela. e por fim nossos lábios se encontraram. de início ficamos como duas estátuas, com nossas bocas encostadas mas sem nenhuma reação. então senti seus lábios se abrirem lentamente e minha boca acompanhou seu ritmo, dando início ao beijo mais saboroso e excitante que jamais provei. quando procurei a língua dela com a minha seus braços enroscaram meu pescoço e me puxaram pra cima dela. seu corpo agora se desenhava coladinho por baixo do meu e nossas mãos acariciavam uma o cabelo da outra. o beijo ficava cada vez mais quente, o estalo do encontro entre os nossos lábios se misturando à troca de saliva entre nós duas. meu corpo parecia que ia mergulhar dentro da tati, e o corpo dela parecia implorar para que eu não desgrudasse dela nunca mais. ficamos nos beijando sem parar por quase meia hora, e quanto mais o tempo passava mais eu queria sentir o sabor da minha amiga. apesar de todo o clima nem eu nem ela queríamos ir além, pois aquele beijo já inundava nossos corpos de um intenso prazer. finalmente ela separou nossas bocas, relaxando no sofá, me olhando com um ar de menina zombeteira e tudo que ela pode dizer foi: “uau!”. nossos lábios estavam totalmente sem cor de tanto sugarem um ao outro por tanto tempo. sorrimos novamente uma pra outra e me deitei ao seu lado, enroscando meu corpo ao dela para que coubéssemos as duas no sofá. dei um beijo na sua bochecha e encostei minha cabeça na dela, enquanto meus dedos brincavam com os dela. aí eu perguntei: “então, o que achou?”. ela riu dizendo: “é amiga… você beija bem!”. aí nós duas começamos a rir por vários minutos, antes de nos levantar para ir fazer o trabalho de história.

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